quarta-feira, dezembro 26, 2018

TU

Estou a ouvir uma musiquinha dos meus tempos de rapazola (Susie Q,  dos Credence Clearwater Revival) que é muito, muito fraquinha.
Diz o cantor que gosta da forma como Susie Q fala, anda, ri, etc. e também diz que ela sabe que ele gosta da forma como ela fala, anda, ri, etc.

Pois bem:

Também eu gosto da forma como ris, como falas, como choras...
E também quero que saibas que gosto da forma como falas, como choras...
Mas, por cima disso tudo, estou apaixonado pela grande mulher que és. Quem, como tu, se emociona assim; quem, como tu, suporta o que suportaste; quem como tu desenterrou forças para suplantar todas as tuas adversidades e, no fim, deixa fugir as tais lágrimas teimosas por via do amor que eu te confiro, tem de ser uma grande mulher.

Sim:
Tu és uma Senhora com a alma enorme!
E a mim foi-me concedido o privilégio de te ter aqui, bem dentro de mim, intensa e - como dizer isto -. poder escrever-te estas e outras, muitas outras linhas, por exemplo.


Tanta coisa que tenho cá dentro, mas... não me apetece esticar mais estas linhas.